Francisco Mello
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Fazer um resumo do próprio livro se torna algo ao mesmo tempo divino e difícil, pois o autor do livro se torna suspeito ao comentar a sua própria obra. Mas, me arriscarei assim mesmo, dada a motivação de querer demonstrar que a verificação de que a espiritualidade, notadamente a espiritualidade cristã, se torna algo urgente nos dias atuais, onde os valores sociais há muito são influenciados pelo valor financeiro que o próprio sistema econômico (capitalismo) impõe a cada ser humano ocidental.
Trato, nesse livro, de fazer uma abordagem a mais racional possível, levando em consideração uma narrativa histórica e por vezes sociológica da existência do cristianismo, desde a sua origem até à sua condição atual e atuante na sociedade ocidental, que foi marcada desde o seu nascedouro pelos ideais cristãos, que se tornaram um alicerce, dentre outros, na formação de nossa civilização ocidental; ou boa parte da humanidade mantém em seu arcabouço a ideologia cristã.
O livro faz essa panorâmica histórica tentando mostrar ao leitor que o cristianismo se tornou e ainda se torna eficaz em mostrar à humanidade uma trajetória de vida em que a própria vida humana não deva ficar à mercê dos chamados rudimentos do mundo, ou por valores e condições impostas por um ideal humano que preza, antes de tudo o ter para ser.
É uma boa leitura para quem busca refletir sobre o ideal cristão ao qual está caminhando ou que um dia pretende trilhar.
Quem quiser adquirir o livro aqui vai o link: http://clubedeautores.com.br/book/29493--Pequenas_Reflexoes
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Pois É...
Não faço força para ser entendido.
Quem faz sentido é soldado". (Mário Quintana)
domingo, 5 de setembro de 2010
Desiderato
"No meio do barulho e da agitação, caminhe tranquilo, pensando na paz que você pode encontrar no silêncio.
Procure viver em harmonia com as pessoas que estão ao seu redor, sem abrir mão de sua dignidade.
Fale a sua verdade, clara e mansamente.
Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.
Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito.
Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você: isso o tornaria superficial e amargo.
Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
Mantenha o interesse no seu trabalho, por mais humilde que seja:
ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.
Seja prudente em tudo que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas.
Mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Há muita gente lutando por nobres causas.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo. Sobretudo não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.
Aceite com carinho o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito e você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa.
Não se desespere com perigos imaginários: muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina, conserve, para consigo mesmo, uma imensa bondade.
Você é filho do Universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui.
E mesmo se você não puder perceber, a terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.
Procure, pois, estar em paz com DEUS, seja qual for o nome que você lhe der.
No meio de seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada pela vida, conserve, no mais profundo do ser, a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz e partilhe com os outros a sua felicidade".
Texto encontrado em Baltimore na antiga Igreja de Saint-Paul, em 1632. Autor desconhecido